Marajó Resiste marca presença na ALEPA em busca de apoio para inclusão do arquipélago nas pautas da COP 30


Na última terça-feira, 26 de agosto, representantes políticos e sociais do arquipélago do Marajó estiveram reunidos na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA) para apresentar e fortalecer o movimento Marajó Resiste, uma articulação coletiva criada para garantir que o Marajó seja incluído nas discussões da COP 30, que será realizada em 2025, em Belém.

A reunião contou com a participação do presidente da ALEPA, deputado Chicão, e com o apoio do deputado estadual Vanderlan Quaresma. Estiveram presentes representando o município de Ponta de Pedras: Dedé, liderança política local; o vereador Edevaldo Gonçalves; e o Dr. Edgar Maia, do IPESCA. O movimento também reúne representantes de diferentes segmentos sociais e políticos do Marajó, além de contar com o apoio de pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento regional e a justiça socioambiental.


“Estamos saindo com um resultado positivo. O Marajó vai estar representado na COP 30. Nosso arquipélago não pode ficar de fora desse evento mundial”, destacou Dedé ao final da agenda.


O vereador Edevaldo Gonçalves reforçou a importância do diálogo: “Queremos agradecer ao deputado Vanderlan, ao presidente Chicão, por terem aberto as portas para que a gente pudesse dialogar e apresentar esse projeto maravilhoso, que é colocar o Marajó nas discussões globais sobre o meio ambiente e justiça social.”


Já o Dr. Edgar Maia, do IPESCA, ressaltou a relevância estratégica do momento: “O mundo vai estar olhando para a Amazônia, e o Marajó precisa estar preparado. Essa é uma oportunidade única de organização, de escuta e de atração de investimentos e políticas públicas para a região.”
Vem aí o Seminário Marajó (R)existe, evento preparatório para a COP 30

Como parte das ações do movimento, foi confirmado o Seminário Marajó (R)existe, que acontecerá nos dias 25 e 26 de setembro, no município de Ponta de Pedras. O evento será uma atividade preparatória para a COP 30, com foco na escuta das comunidades marajoaras e na construção coletiva de propostas para o futuro da região.

Um dos principais encaminhamentos do seminário será a formulação de uma Carta Manifesto, com contribuições de representantes sociais, políticos, acadêmicos e comunitários, visando dar visibilidade às demandas e potencialidades do Marajó no contexto das mudanças climáticas, da justiça ambiental e do desenvolvimento sustentável.






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