Quando eu era criança, crescendo na região do Anajás Grande, Dona Olinda e Seu Vicente já eram grandes amigos dos meus pais. A casa deles era muito mais que um comércio local – era um ponto de encontro, um lugar onde laços se fortaleciam e memórias eram criadas. Desde 1999 ou 2000, lembro de frequentar aquele espaço, de conviver com eles, e sou profundamente grato por ter tido essa oportunidade.
Uma coincidência que sempre me chamou a atenção é que Dona Olinda fazia aniversário no mesmo dia que eu, em novembro. Sua presença, seu jeito único e até seu nome, tão raro e bonito quanto a cidade pernambucana que ele lembra, serão sempre lembrados com carinho e respeito.
Deixo aqui minha solidariedade aos familiares e amigos. Que sua passagem seja de descanso e paz, e que possamos honrar sua memória aprendendo com os mais velhos, valorizando os mestres e mestras antigos do Marajó. A gente sente a falta deles quando partem, sejam parentes ou não.
Dona Olinda, que sua memória e suas histórias continuem vivas em cada um que teve o privilégio de cruzar o seu caminho. Descanse em paz.
Texto: Luis Marajó
Imagem: Família Alves e Barbosa
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